Well... I don`t really know for sure, but... I think it does... it will...
A propósito do artigo "Does the brain like e-books?" publicado no New York Times (sim...apenas à distância de... um click!), em que uma série de researchers de várias áreas dissertam sobre o assunto...
Fico a pensar que, mesmo no século XXI, continuamos, de uma forma geral, a ser um pouco cépticos em relação ao futuro, ou, pelo menos, em relação a algumas (mais que previsíveis) mudanças.
Mesmo se fazemos muita investigação e somos especialistas do cérebro...
Não sei porque não consultaram o Antonio Damásio...
Depois... às vezes é difícil não ser impaciente neste mundo de pessoas tão idiossincráticas... e sentir-se tipo allien...
Gostei da perspectiva de David Gerlentner que não é nem professor de Inglês, nem de Informática, nem especialista do cérebro porque é só... um computer scientist, whatever that might be!
"...The most important ongoing change to reading itself in today’s online environment is the cheapening of the word. In teaching college students to write, I tell them (as teachers always have) to make every word count, to linger on each phrase until it is right, to listen to the sound of each sentence.
But these ideas seem increasingly bizarre in a world where (in any decent-sized gathering of students) you can practically see the text messages buzz around the room and bounce off the walls, each as memorable as a housefly; where the narrowing time between writing for and publishing on the Web is helping to kill the art of editing by crushing it to death. The Internet makes words as cheap and as significant as Cheese Doodles.
Of course there are great stylists writing in English today (take John Banville or Martin Amis). Of course, word processors could be the best thing that ever happened to prose, and “cloud” computing will soon offer readers the chance to consult any text in any library anywhere.
The tools (as usual) are neutral. It’s up to us to insist that onscreen reading enhance, not replace, traditional book reading. It’s up to us to remember that the medium is not the message; that the meaning and music of the words is what matters, not the glitzy vehicle they arrive in....".
(os coloridos são meus).
Gerlentner gosta de palavras, parece-me!
Gosto muito de livros, em papel, com muitas letras dentro...
Mas parece-me que o meu brain vai gostar de ler os e-books nos e-readers e ...muito!
Mesmo que os leia mais devagar...