Felizmente, para nós outros que só estamos às vezes na universidade, vivemos numa época em que o acesso ao conhecimento que lá se produz é muito, mas muito mais fácil!
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sexta-feira, janeiro 10, 2014
quinta-feira, dezembro 06, 2012
domingo, março 20, 2011
Futurália, Lisboa, 18 de Março 2011
Levantar cedo, muito cedo para apanhar o comboio e estar na Futurália às 9.30 h para a conferência da TechMinho.
Uma sala bem mais pequena que a do ano passado, muito barulho no exterior, pois afinal trata-se de uma Feira...
Conferências interessantíssimas.
Gostei muito da do Paul Driver & Ca. Começa-se a ensinar diferente no ESuperior...
E também gostei da do Professor José Lagarto sobre a COIED.
Não esperava era que o meu nome aparecesse no écran e que o Professor o mencionasse, mas foi para provar à plateia que se aprende mesmo nas conferências (também) online.
Mais uma oportunidade de encontrar "amigos" do FB que já encontrei algumas vezes durante o ano e de conhecer pessoalmente outros com quem se interage há algum tempo.
Bendito social media!
Permitiu em cerca de dois anos aprender tantas coisas que nem sei como as aprenderia de outro modo!
Um obrigada duplo à Ana Dias... ela sabe porquê!
E claro... obrigada ao meu companheiro de aventuras, que me acompanhou mais nesta e com quem aprendo sempre!
Agora...
porque é que as coisas nos acontecem todas ao mesmo tempo, em certas alturas da vida?
Acho que nunca vou ficar a saber...
Uma sala bem mais pequena que a do ano passado, muito barulho no exterior, pois afinal trata-se de uma Feira...
Conferências interessantíssimas.
Gostei muito da do Paul Driver & Ca. Começa-se a ensinar diferente no ESuperior...
E também gostei da do Professor José Lagarto sobre a COIED.
Não esperava era que o meu nome aparecesse no écran e que o Professor o mencionasse, mas foi para provar à plateia que se aprende mesmo nas conferências (também) online.
Mais uma oportunidade de encontrar "amigos" do FB que já encontrei algumas vezes durante o ano e de conhecer pessoalmente outros com quem se interage há algum tempo.
Bendito social media!
Permitiu em cerca de dois anos aprender tantas coisas que nem sei como as aprenderia de outro modo!
Um obrigada duplo à Ana Dias... ela sabe porquê!
E claro... obrigada ao meu companheiro de aventuras, que me acompanhou mais nesta e com quem aprendo sempre!
Agora...
porque é que as coisas nos acontecem todas ao mesmo tempo, em certas alturas da vida?
Acho que nunca vou ficar a saber...
domingo, março 13, 2011
domingo, fevereiro 13, 2011
sexta-feira, abril 30, 2010
quinta-feira, abril 15, 2010
domingo, abril 11, 2010
sábado, abril 10, 2010
Sociedade, Escola, Aprendizagem e Novas Tecnologias...
O processo de transformação social a que temos assistido, associado à evolução tecnológica, tem alterado de forma considerável as nossas vidas. O desenvolvimento de uma sociedade já não se avalia pelas suas riquezas naturais ou capacidades industriais, mas pelo domínio das novas tecnologias da informação e da comunicação e pelo nível de conhecimentos de que dispõe. Contudo, estas mudanças têm também colocado novos problemas, como o desemprego, ou a necessidade de formação constante.
No que diz respeito à Educação, as novas tecnologias colocam a necessidade de se equacionar não só o que hoje é importante aprender como as formas de realizar essa aprendizagem. As relações entre a educação e as transformações económicas, sociais e tecnológicas não podem circunscrever-se a uma adaptação simples do sistema de educação a essas mudanças.
É frequente ouvirmos hoje, como argumento para a mudança de paradigma educacional, a necessidade de formar cidadãos aptos e funcionais, face às novas exigências sociais que, sobretudo, as mudanças tecnológicas têm vindo a determinar. Mas, no centro deste argumento está o entendimento das pessoas como cidadãos produtivos. Este constitui um aspeto relevante da educação mas não pode constituir a sua principal finalidade. Mudar de paradigma educacional requer uma nova cultura de aprendizagem, onde as novas tecnologias contribuam para o desenvolvimento dos alunos enquanto cidadãos que saibam pensar e não andem a reboque de uma sociedade em que os valores economicistas prevalecem e em que se criam novas formas de exclusão. Integrar as novas tecnologias na Escola deve pois dar lugar a novas formas de aprendizagem e contribuir para que a educação transponha a cultura tradicional de transmissão de conhecimentos para uma cultura da investigação e da construção de saberes, onde a Escola está aberta à comunidade e ao mundo, e onde o professor intervém, orienta, problematiza, desafia, encoraja, faz pensar, mas também aprende com os alunos e com eles constrói conhecimento. Significa isto a necessidade de novas formas de organização do trabalho, do tempo e dos espaços escolares; romper com a organização rígida de programas, horários e das classes/turmas, bem como com a compartimentação do saber e com as formas desprovidas de significado definidas para lhe aceder. A lógica de compartimentação do saber, por exemplo, que persiste na Escola de hoje, descontextualiza o conhecimento. Ora os contextos tornam-se cada vez mais necessários para dar significado ao oceano imenso de informação em que vivemos.
Não entendemos a tecnologia como a salvação da Escola, até porque esta terá sempre dificuldade em acompanhar o ritmo das inovações tecnológicas. O que está em causa é reequacionar o papel da educação em função da sociedade que queremos construir, onde as tecnologias terão de certo um papel determinante, mas onde a Escola deve assumir novas responsabilidades, essenciais na formação e no desenvolvimento humano. Quanto mais tecnológica se torna uma sociedade, mais se tornam necessárias respostas humanas compensatórias. Como refere António Nóvoa, é na relação humana que a educação encontra o seu sentido fundamental.
No que diz respeito à Educação, as novas tecnologias colocam a necessidade de se equacionar não só o que hoje é importante aprender como as formas de realizar essa aprendizagem. As relações entre a educação e as transformações económicas, sociais e tecnológicas não podem circunscrever-se a uma adaptação simples do sistema de educação a essas mudanças.
É frequente ouvirmos hoje, como argumento para a mudança de paradigma educacional, a necessidade de formar cidadãos aptos e funcionais, face às novas exigências sociais que, sobretudo, as mudanças tecnológicas têm vindo a determinar. Mas, no centro deste argumento está o entendimento das pessoas como cidadãos produtivos. Este constitui um aspeto relevante da educação mas não pode constituir a sua principal finalidade. Mudar de paradigma educacional requer uma nova cultura de aprendizagem, onde as novas tecnologias contribuam para o desenvolvimento dos alunos enquanto cidadãos que saibam pensar e não andem a reboque de uma sociedade em que os valores economicistas prevalecem e em que se criam novas formas de exclusão. Integrar as novas tecnologias na Escola deve pois dar lugar a novas formas de aprendizagem e contribuir para que a educação transponha a cultura tradicional de transmissão de conhecimentos para uma cultura da investigação e da construção de saberes, onde a Escola está aberta à comunidade e ao mundo, e onde o professor intervém, orienta, problematiza, desafia, encoraja, faz pensar, mas também aprende com os alunos e com eles constrói conhecimento. Significa isto a necessidade de novas formas de organização do trabalho, do tempo e dos espaços escolares; romper com a organização rígida de programas, horários e das classes/turmas, bem como com a compartimentação do saber e com as formas desprovidas de significado definidas para lhe aceder. A lógica de compartimentação do saber, por exemplo, que persiste na Escola de hoje, descontextualiza o conhecimento. Ora os contextos tornam-se cada vez mais necessários para dar significado ao oceano imenso de informação em que vivemos.
Não entendemos a tecnologia como a salvação da Escola, até porque esta terá sempre dificuldade em acompanhar o ritmo das inovações tecnológicas. O que está em causa é reequacionar o papel da educação em função da sociedade que queremos construir, onde as tecnologias terão de certo um papel determinante, mas onde a Escola deve assumir novas responsabilidades, essenciais na formação e no desenvolvimento humano. Quanto mais tecnológica se torna uma sociedade, mais se tornam necessárias respostas humanas compensatórias. Como refere António Nóvoa, é na relação humana que a educação encontra o seu sentido fundamental.
Profª. Doutora Lúcia Amante, Diretora do Departamento de Educação e Ensino a Distância (DEED)
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