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It is not enough to have knowledge, one must also apply it.
It is not enough to have wishes, one must also accomplish
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Johann von Goethe


Sorriso..., inquietude, persistência, energia, conhecimento, acção, querer, determinação, resiliência... sempre!

terça-feira, novembro 15, 2011

Moods... ou estados de espírito...

Já lá vão 2 anos desde que começou o doutoramento.
O tempo passa depressa, muito depressa.
O 3.º ano já arrancou, para mais etapas.
Sim. Plural.
Na 5.ª feira passada o Professor da Universidade de Athabasca do Canada assistiu à apresentação de um dos nossos 2 artigos numa conferência em Brighton e fez perguntas, mais que o chairman.
Ambos muito simpáticos - as perguntas também - mas especialmente o Professor Jon Dron (e é preciso saber umas "coisas" que algumas perguntas são tricky...)
Na 6.ª feira encontrei-o no reception room a seguir ao almoço e "meti" conversa com ele sem saber quem era.
Com a conversa fiquei a saber e pedi desculpa.... é que conheço muito bem os outros elementos da sua equipa mas a ele não.
(e isto de ter 2 papers publicados nos proceedings acompanhados por esta e outras equipas de autores... é muito cool! ou traduzindo e, sem falsa modéstia, devemos ter trabalhado mais ou menos bem...).
Fiquei a saber mais coisas, umas interessantes e outras divertidas... :-)
Porque, apesar de Brightonian e de viver no Canadá, foi bastante "warm" a conversar.
Isto antes de ir conhecer um pouco mais de Brighton e, sobretudo, a beira-mar, o Pier.
A vista do Atlântico é sempre relaxante, a praia com o frio também e tenho trabalhado tanto que merecia, como costumo dizer, arejar um pouco.
Isto era a propósito do doutoramento... e das etapas que tenho que calcorrear.
Tenho pena que existam pessoas que não me deixem fazer isso como devia ser, calmamente, mas a vida acontece-nos, não é como queremos.
Dizia, para me dar alento, o Professor Jon Dron que no doutoramento tenho de encontrar the gold path e depois é só segui-lo. Também acho. Claro. Óbvio. Um gold path...
Tínhamos falado de ensinar e aprender com fun mas por cá... isto é muito complicado; perceber que ensinar  e aprender exige empenho, motivação, dedicação e sacrifício aos quais se pode juntar fun... não é para qualquer um.
{De repente estava aqui a pensar: há quem me diga que sou inflexível, intolerante e pois, deve ser verdade se mo dizem - embora eu não acredite em tudo o que me dizem [:-)], pois não devo, a bem da manutenção da minha sanidade mental - mas nas aulas, gosto de seguir e que sigam as regras básicas mas dou tanto espaço à imaginação e à criatividade (deles e minha, que para ensinar, preciso de tanta...)}.
Portugal ganha à Estónia e provavelmente estaremos no campeonato da europa, onde os outros europeus não nos querem. Na última oportunidade, que parece que agarramos.
Devíamos agarrar todas as que nos aparecem...
Mas voltando ao cerne deste post: o doc.
No início, tivemos parte curricular. Houve uma tese para analisar. Marcou-me muito, por vários motivos.
Lembro-me que nos agradecimentos, o autor da tese agradecia a companhia da Antena 3 nos seus momentos solitários de investigador.
Nos meus momentos de trabalho, não ouço rádio.
Os tempos são outros, o tema de tese também. Afinal estamos no século XXI e, apesar de tudo, sou professora no séc XXI.
É tudo mais interactivo no Youtube, embora não veja e só ouça, às vezes quando o trabalho não exige tanta concentração.
E estas letras todas para justificar porque é que coloco aqui músicas...
Porque cada uma delas está associada a um momento solitário que todos os doutorandos percebem muito bem o que é...
(e estamos, decididamente, no campeonato europeu; de quê? Futebol... pois...)