sexta-feira, abril 30, 2010
terça-feira, abril 27, 2010
Escola, Digital, Professor...
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sábado, abril 17, 2010
sexta-feira, abril 16, 2010
quinta-feira, abril 15, 2010
quarta-feira, abril 14, 2010
terça-feira, abril 13, 2010
Xtranormal.com
Desafiei os alunos (de 12.º ano) para durante as "férias" de Páscoa pensarem numa ferramenta Web 2.0 para utilizar no 3.º período no trabalho de sala de aula, que surpreendesse a professora. Hoje... nada! Nadica. Nenhuma surpresa. Nada.
Sugeri uma. Experimentaram. Naaaaa...aquilo não dá e tal... o costume!
Tive de dar mais umas pequeninas pistinhas... Cheguei a casa e... surpresa! Através do chat... setora! Vamos fazer com isto e tal... Boa!
1.ª Conclusão (científica!): os alunos não pensam durante as férias...
2.ª Conclusão (um pouco menos científica): os alunos querem é o miminho da prof, a insistir e tal...
Conclusão final: LOL
Conclusão definitiva: encontraram umas "coisas" fixes ;-)
Sugeri uma. Experimentaram. Naaaaa...aquilo não dá e tal... o costume!
Tive de dar mais umas pequeninas pistinhas... Cheguei a casa e... surpresa! Através do chat... setora! Vamos fazer com isto e tal... Boa!
1.ª Conclusão (científica!): os alunos não pensam durante as férias...
2.ª Conclusão (um pouco menos científica): os alunos querem é o miminho da prof, a insistir e tal...
Conclusão final: LOL
Conclusão definitiva: encontraram umas "coisas" fixes ;-)
domingo, abril 11, 2010
sábado, abril 10, 2010
Sociedade, Escola, Aprendizagem e Novas Tecnologias...
O processo de transformação social a que temos assistido, associado à evolução tecnológica, tem alterado de forma considerável as nossas vidas. O desenvolvimento de uma sociedade já não se avalia pelas suas riquezas naturais ou capacidades industriais, mas pelo domínio das novas tecnologias da informação e da comunicação e pelo nível de conhecimentos de que dispõe. Contudo, estas mudanças têm também colocado novos problemas, como o desemprego, ou a necessidade de formação constante.
No que diz respeito à Educação, as novas tecnologias colocam a necessidade de se equacionar não só o que hoje é importante aprender como as formas de realizar essa aprendizagem. As relações entre a educação e as transformações económicas, sociais e tecnológicas não podem circunscrever-se a uma adaptação simples do sistema de educação a essas mudanças.
É frequente ouvirmos hoje, como argumento para a mudança de paradigma educacional, a necessidade de formar cidadãos aptos e funcionais, face às novas exigências sociais que, sobretudo, as mudanças tecnológicas têm vindo a determinar. Mas, no centro deste argumento está o entendimento das pessoas como cidadãos produtivos. Este constitui um aspeto relevante da educação mas não pode constituir a sua principal finalidade. Mudar de paradigma educacional requer uma nova cultura de aprendizagem, onde as novas tecnologias contribuam para o desenvolvimento dos alunos enquanto cidadãos que saibam pensar e não andem a reboque de uma sociedade em que os valores economicistas prevalecem e em que se criam novas formas de exclusão. Integrar as novas tecnologias na Escola deve pois dar lugar a novas formas de aprendizagem e contribuir para que a educação transponha a cultura tradicional de transmissão de conhecimentos para uma cultura da investigação e da construção de saberes, onde a Escola está aberta à comunidade e ao mundo, e onde o professor intervém, orienta, problematiza, desafia, encoraja, faz pensar, mas também aprende com os alunos e com eles constrói conhecimento. Significa isto a necessidade de novas formas de organização do trabalho, do tempo e dos espaços escolares; romper com a organização rígida de programas, horários e das classes/turmas, bem como com a compartimentação do saber e com as formas desprovidas de significado definidas para lhe aceder. A lógica de compartimentação do saber, por exemplo, que persiste na Escola de hoje, descontextualiza o conhecimento. Ora os contextos tornam-se cada vez mais necessários para dar significado ao oceano imenso de informação em que vivemos.
Não entendemos a tecnologia como a salvação da Escola, até porque esta terá sempre dificuldade em acompanhar o ritmo das inovações tecnológicas. O que está em causa é reequacionar o papel da educação em função da sociedade que queremos construir, onde as tecnologias terão de certo um papel determinante, mas onde a Escola deve assumir novas responsabilidades, essenciais na formação e no desenvolvimento humano. Quanto mais tecnológica se torna uma sociedade, mais se tornam necessárias respostas humanas compensatórias. Como refere António Nóvoa, é na relação humana que a educação encontra o seu sentido fundamental.
No que diz respeito à Educação, as novas tecnologias colocam a necessidade de se equacionar não só o que hoje é importante aprender como as formas de realizar essa aprendizagem. As relações entre a educação e as transformações económicas, sociais e tecnológicas não podem circunscrever-se a uma adaptação simples do sistema de educação a essas mudanças.
É frequente ouvirmos hoje, como argumento para a mudança de paradigma educacional, a necessidade de formar cidadãos aptos e funcionais, face às novas exigências sociais que, sobretudo, as mudanças tecnológicas têm vindo a determinar. Mas, no centro deste argumento está o entendimento das pessoas como cidadãos produtivos. Este constitui um aspeto relevante da educação mas não pode constituir a sua principal finalidade. Mudar de paradigma educacional requer uma nova cultura de aprendizagem, onde as novas tecnologias contribuam para o desenvolvimento dos alunos enquanto cidadãos que saibam pensar e não andem a reboque de uma sociedade em que os valores economicistas prevalecem e em que se criam novas formas de exclusão. Integrar as novas tecnologias na Escola deve pois dar lugar a novas formas de aprendizagem e contribuir para que a educação transponha a cultura tradicional de transmissão de conhecimentos para uma cultura da investigação e da construção de saberes, onde a Escola está aberta à comunidade e ao mundo, e onde o professor intervém, orienta, problematiza, desafia, encoraja, faz pensar, mas também aprende com os alunos e com eles constrói conhecimento. Significa isto a necessidade de novas formas de organização do trabalho, do tempo e dos espaços escolares; romper com a organização rígida de programas, horários e das classes/turmas, bem como com a compartimentação do saber e com as formas desprovidas de significado definidas para lhe aceder. A lógica de compartimentação do saber, por exemplo, que persiste na Escola de hoje, descontextualiza o conhecimento. Ora os contextos tornam-se cada vez mais necessários para dar significado ao oceano imenso de informação em que vivemos.
Não entendemos a tecnologia como a salvação da Escola, até porque esta terá sempre dificuldade em acompanhar o ritmo das inovações tecnológicas. O que está em causa é reequacionar o papel da educação em função da sociedade que queremos construir, onde as tecnologias terão de certo um papel determinante, mas onde a Escola deve assumir novas responsabilidades, essenciais na formação e no desenvolvimento humano. Quanto mais tecnológica se torna uma sociedade, mais se tornam necessárias respostas humanas compensatórias. Como refere António Nóvoa, é na relação humana que a educação encontra o seu sentido fundamental.
Profª. Doutora Lúcia Amante, Diretora do Departamento de Educação e Ensino a Distância (DEED)
sexta-feira, abril 09, 2010
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